terça-feira, 8 de setembro de 2009

Bloco Faro promove, 6ª feira, debate sobre a saúde no Algarve


No Algarve há um número elevado de pessoas sem médico de família e com dificuldades de acesso aos cuidados de saúde. A restruturação da rede de urgências levou ao encerramento de SAPs e transformou o Hospital de Faro no único recurso de atendimento imediato em situações de doença.
O Serviço de Urgência e o todo o Hospital está sobrelotado, servindo uma população onde se mistura a emergência, a urgência, os cuidados paliativos, os casos sociais, as exclusões e as dúvidas.
O acesso às consultas de especialidade que deveriam ser “a tempo e horas” mantêm-se a “tempo e meses, senão anos”.
Os cuidados continuados são burocráticos. Os cuidados paliativos não são funcionais e estão desorganizados e desarticulados.
A política de saúde no distrito não envolve as autarquias, as entidades sociais e a população. As reformas necessárias correm ao sabor de planos mediáticos com resultados, infelizmente, conhecidos.

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