sábado, 16 de maio de 2009

O desenvolvimento urbanístico e ambiental de Faro




Este é um dos pontos da nossa proposta de programa para o qual foram apresentadas mais sugestões

Da proposta de programa retiramos:

É necessário acabar com o caos.
1. Planificar o desenvolvimento da cidade e do concelho, devolvendo a cidade aos seus habitantes e aumentando os espaços verdes.
2. Defender o Pontal como o grande pulmão da cidade e, juntamente com o Parque Ribeirinho, a ilha de Faro e outras ilhas barreira, um espaço de lazer da sua população.
3. É necessário criar uma rede de transportes colectivos urbanos e interurbanos ao serviço das necessidades de deslocação da população libertando-nos da ditadura do automóvel. As bicicletas devem constituir um meio de deslocação a privilegiar.
4. A recuperação do parque habitacional é uma prioridade que permitirá combater o despovoamento da baixa, a especulação imobiliária e apoiar a criação da habitação social.

Medidas sugeridas para o desenvolvimento urbano e ambiental
a) Habitação:
- Recuperação do parque habitacional.
- Habitação social e a custos controlados.
- Penalizar fiscalmente os prédios devolutos favorecendo o arrendamento.
- Fim da especulação imobiliária.
- Fazer cumprir a lei do ruído
b) Reequilíbrio urbano (cidade e freguesias)
- Preservação e valorização do património
- Fim da anarquia da construção / reequilíbrio arquitectónico
- Crescimento dos espaços verdes e lúdicos (Plano verde do concelho...). Falta de muitos espaços verdes. Com funções de recreio e actividades de ar livre.
- Parque Ribeirinho continua por ser implementado.
- Criação de planos urbanísticos e a manutenção do património arquitectónico. Nenhuma alteração nas facadas dos edifícios em toda a zona da baixa. Não ao crescimento em altura. Não mais edifícios à beira da ria!
- Revitalizar a Av. 5 de Outubro como passeio público.
- Deslocar os comboios fora da linha de costa. A frente ribeirinha para os munícipes!
- Deslocar as bombas de abastecimento de combustíveis para fora da cidade.
c) Acessibilidade e transportes
- Prioridade aos transportes públicos. Falta transporte público adequado a todos os cantos de Faro. Não poluente e com serviço 7 dias por semana até as 23 horas. - Metro de superfície? Sim ou não? Aqui as opiniões dividem-se:
- Sim: com várias linhas (ou carreiras regulares minibus): Faro ao aeroporto, passando por Montenegro e Gambelas; Faro – Olhão; Faro – Conceição – Estói – S. Brás de Alportel; Faro – Patacão - S. Barbara – Loulé;
- Talvez: É viável a proposta dum metro de superfície numa cidade de 50000 habitantes? De que tipo de metro de superfície se trata?
- Não: Exigir a sustentabilidade económica e um análise custo/beneficio para os munícipes com a construção do chamado metro de superfície. Sem cumprir esses critérios, somos contra.
- Vias de acesso e estacionamento/redução do caos do trânsito.
- Impulsionar a utilização da bicicleta. A ecovia pintada nas ruas é caricata. Implementação de ciclovias. Faro não tem locais para estacionamento de velocípedes.
- Resolução dos estrangulamentos de trânsito nas entradas/saídas da cidade. Com parques de estacionamento à entrada da cidade.
- Criar parques de estacionamento vigiado e de baixo custo, para os utentes da
CP e da estação rodoviária.
d) Saneamento básico
- Abastecimento de água a todo o concelho
- Limpeza e recolha e tratamento dos lixos
- Rede eléctrica e de comunicações
e) Plano Verde (que vem desde 1995) que foi feito?
- Que acontece com a chamada “Estrutura Ecológica Fundamental” indicada naquele projecto? (Esta estrutura inclui entre outros o Sistema agrícola das Campinas, o Sistema de mata de pinhal manso, a Rede hidrográfica e áreas adjacentes e as Zonas ameaçadas por cheias.).
- Que tem feito a CMF pelos pequenos produtores agrícolas justamente localizados no Sistema Agrícola das Campinas? Crédito, apoios, um local de venda directa na cidade?
- Criação do “Parque Ecológico do Pontal” indicado no Plano Verde. O BE propõe um Projecto para o Pontal: um parque para os cidadãos, mas ao mesmo tempo numa óptica de preservação dos habitats ecológicos. Propomos a expropriação de terrenos actualmente descobertos de vegetação e abandonados pelos seus proprietários.
- Defesa do Parque Natural da Ria Formosa. Contra uma visão completamente urbana e de betão para um Parque Natural. Dragagens e descontaminação da ria. Terminar com todos os esgotos que vão para à ria.
- Renaturalização progressiva das ilhas barreira.
f) Defesa do peão contra a ditadura do automóvel.
- Proibição do estacionamento nos passeios.
- Construção de passeios e percursos pedonais.

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